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Estima-se que para cada homem com depressão existam duas mulheres com o mesmo transtorno. Apesar da ciência ainda procurar uma explicação para tamanha disparidade, pesquisas apontam as oscilações hormonais como objeto central nos transtornos psiquiátricos em mulheres, em especial para a depressão.

Diferentemente dos homens, as mulheres produzem dois hormônios sexuais: o estrogênio — predominante nos 14 dias que antecedem a ovulação, aumenta a quantidade de serotonina trazendo sensações alegres — e a progesterona, preeminente nos 14 dias após a ovulação, abaixa o nível de serotonina causando alterações no humor, a tão famosa TPM.

Segundo os psicólogos americanos Steven Rogers e Karen Miller, os períodos pré-menstruais, a menarca, a gestação e a menopausa são as fases mais vulneráveis para que uma mulher desenvolva a depressão.

Isto porque nestas fases pode haver uma queda de estrogênio, baixando consequentemente o nível de serotonina, principal neurotransmissor cerebral ligado a transtornos de humor.

Por isso, para livrar-se deste mal é essencial procurar um psiquiatra. O médico irá avaliar o caso, e solicitar exames para identificar as possíveis causas. Lembrando que o desequilíbrio dos hormônios certamente deverá ser levado em consideração.

Conhecer o próprio corpo é fundamental para atentar-se às mudanças que podem interferir na saúde e quando o assunto é depressão todo cuidado é bem vindo, já que a doença ainda é considerada silenciosa, sendo comumente diagnosticada em quadros já avançados.

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